Os automóveis 100% elétricos
(EV) têm vindo a conquistar cada vez mais adeptos, não apenas o cliente
particular, como também o cliente empresarial. De igual modo, a oferta de
postos de carregamento, para além dos domésticos, têm, progressivamente,
acompanhado esse crescimento. Contudo, há apenas duas formas de o fazer: em
corrente alternada (AC) ou em corrente contínua (DC).
O fim é o mesmo, mas o caminho
é diferente. Ambos eficientes, mas com as suas vantagens e desvantagens. Fique
a conhecer as diferenças entre cada um.
Carregamento Corrente Alternada
(AC)
O tempo de carga é lento - poderá variar entre as 6 e as 12 horas -, por isso, é utilizado, habitualmente, durante ou períodos de pausa noturnos ou no decurso da imobilização durante expediente laboral dos utilizadores. E é mais lento porquê? Porque todas as baterias são alimentadas com corrente contínua (DC), logo, a energia que chega em modo de corrente alternada (AC) tem que passar pelo conversor de corrente existente no veículo.
Este método de carga é significativamente mais económico que do que o carregamento rápido – corrente DC – e, de acordo com a generalidade dos estudos, ajuda preservar a vida útil da bateria.
Carregamento Corrente Contínua (DC)
Instalado na generalidade dos
postos de carregamento das autoestradas ou outros postos públicos rápidos, é a
solução ideal para quem não pode perder muito tempo. O período de carregamento
varia mediante as especificações de cada modelo, mas a média é de 30 minutos,
para um índice de carga de 80%.
Neste caso, o próprio
carregador já possui um conversor de corrente, "injetando” a carga diretamente
na bateria, sem necessitar de passar pelo conversor do automóvel.
Como "não há bela sem senão”,
a tarifa a pagar pelo carregamento expresso é significativamente mais elevada e
pode mesmo variar mediante os horários. O recurso frequente a este método de
carregamento pode encurtar o período de vida útil da bateria.
Em resumo, sempre que possível
deveremos recorrer ao método de carregamento convencional, mais lento, mas mais
barato. Contudo, se necessitarmos de proceder a um carregamento rápido, durante
uma viagem mais longa, aí sim, teremos que gerir o custo-benefício e recorrer a
um carregamento rápido, para depressa podermos voltar à estrada.